É como dizem: Quem procura, acha.


“E eu chorei. Chorei pelo que eu queria que tivesse existido. Chorei pelo amor, pelas páginas, pelos dias, por cada maldita lembrança daquele sorriso encantador. Chorei por aquelas palavras que eu não deveria ter visto, que destruíram meu coração. Chorei porque, agora, eu vou ter que arrumar forças pra suportar a dor. Chorei, chorei desesperadamente ambaixo do cobertor. Chorei ouvindo todas aquelas músicas que sempre me lembraram tudo que eu deveria ter esquecido. Chorei de saudade do tempo que eu não sabia que poderia doer tanto assim gostar de alguém. Chorei pela impossibilidade, pela rejeição, pela carência, pela falta de compreensão. Chorei, como se tudo dependesse disso. Chorei, como se eu já soubesse que essa seria a última vez qu eu escreveria sobre alguém que fez tanto e não fez nada. Chorei, pelas lágrimas mais doces e também, pelas mais amargas. Chorei. Chorei muito. Chorei por todas as vezes que eu não desisti, que eu segui em frente, mesmo sabendo que eu cairia num precipício chamado fim. Eu chorei e segui em frente. Eu chorei e cai. E descobri que cair nele, doeu bem menos que seguir em frente.”

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