quarta-feira, 18 de julho de 2012

Era uma vez

"E eu passei por cada vitrine, imaginando o que iria te comprar no Natal, no dia dos Namorados, no seu aniversário, no dia que completássemos um ano de namoro. Eu fiquei imaginando que você ficaria ainda mais lindo de cachecol quadriculado e olhei pra os lados pra ter certeza que ninguém estava vendo a minha expressão de "Como eu queria que você estivesse aqui. E em toda aquela imginação, lembrei que eu nunca poderia te dar aquilo. Talvez, algum dia, eu te encontrasse, sem querer, numa esquina qualquer, feliz com sua princesinha, vivendo um conto de fadas, tendo tudo aquilo que eu nunca poderia te dar. Eu só me consegui me imaginar baixando a cabeça, enxugando uma lágrima que não consegui conter com aquele cachecol que eu comprei quando ainda  achava que poderia ser a sua Ela, colocando o capacete,  subindo na moto e indo cada vez mais pra longe de você, chegando em casa e repetindo em voz alta aquela frase de Clarissa Corrêa, escrita na parede do meu quarto: "Demorei muito pra acreditar na mais louca e  cruel verdade: Quem gosta de você vai te tratar bem, quem gosta de você se importa, quer o melhor, te procura, te liga, dá satisfação. Quem gosta demostra. quem gosta faz planos. Quem gosta apresenta pra família e amigos. Quem gosta manda mensagem bobinha só pra dizer que ama. Quem gosta carrega uma foto na carteira pra olhar quando der saudade. Quem gosta abraça na hora de dormir. Quem gosta dá um beijinho de boa noite e de bom dia. Quem gosta aguenta suas reclamações, sua cólica infernal, suas manhas e manias..." pra cair na real e entender que aquele olhar que você deu pro nada não dizia "Eu sempre te amei e´é com você que eu quero ficar." e me culpando. Me culpando por cada vez que eu disse não quando queria ter dito sim e vice-versa. Me culpando por cada noite que eu perdi olhando pra lua e imaginando que alguém estava tão protegida e amada como eu queria ser. Me culpando por cada chance que eu perdi, porque não consegui te tirar de mim. Me culpando por te amar, do mesmo jeito que eu te amo, hoje. E percebendo que amor que nem esse não se esqueçe, não se apaga, não se engana... amor como esse vive pra sempre, mesmo que seja guardado no fundo do coração, tendo como companhia aquela esperança, que assim como o amor, nunca morreu,"

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